Há alguns dias atrás fiz uma visita a uma oficina mecânica cliente da Emaster para realizar o serviço de troca de discos e pastilhas de freio do meu carro. Depois de vários dias relutando em levar o carro à oficina e consequentemente ficar algumas poucas horas sem o veículo, me rendi à urgência da manutenção que me era alertada através da cantoria cada vez mais alta que os meus freios teimavam em realizar a cada nova freada.
Já na oficina, o simpático mecânico Roberto que me atendeu muitíssimo bem, relatou que era necessário trocar os discos dianteiros e traseiros, mas que também seria necessária a troca prematura das pastilhas dianteiras. Roberto, de forma muito cordial, não deixou de me alertar com um leve puxão de orelha: “- Se o senhor tivesse vindo antes a pastilha não teria se desgastado tanto…”. Pois é, no final das contas a minha relutância em levar o veículo à oficina acabou saindo mais caro do que o previsto, mas o importante era deixar o carro zerado e o Roberto recebeu o meu “ok” para começar o serviço.
Aproveitei a oportunidade para dar uma olhada de perto no funcionamento dos elevadores enquanto o Roberto iniciava a subida do veículo (dois Emaster EC 2.5). Os elevadores estavam impecáveis, limpos, chumbados, bem lubrificados e motores sem nenhum barulho diferente. Notei apenas que a correia já começava a cantar um pouco e que as sapatas já estavam fazendo hora extra, foi a minha vez de dar o puxão de orelha: “-Roberto, sabia que a sapata do elevador é que nem o freio de carro, um item de segurança? O problema é que ela não faz barulho quando tá gasta!”. Roberto olhou para mim, olhou para a sapata e deu risada, mas entendeu a mensagem. Na mesma semana o patrão dele estava nos solicitando o envio de um jogo novo.
Roberto terminou o serviço rapidamente, nos despedimos e fiquei de passar lá novamente em breve para trocas as pastilhas traseiras. Saí de lá com o carro mais seguro e sem aquele mesmo assovio estridente nos meus freios em quanto meu colega, por sua vez, pode trabalhar mais tranquilo com um leve ajuste das correias e um jogo de sapatas novas nos elevadores.
Não deixa ser interessante perceber que o mesmo mecânico que insiste que seus clientes façam a manutenção preventiva em seus veículos, muitas vezes deixa de fazer a manutenção nos próprios elevadores e equipamentos.
Os elevadores da oficina em que Roberto trabalha precisavam apenas de uma pequena mas importante manutenção preventiva, no entanto, há algumas oficinas em que os elevadores se encontram em um estado preocupante de manutenção.
Fique alerta, assim como nos veículos, manutenção preventiva e segurança andam lado a lado.